Pilates para crianças!
- Mayra Finatti Garay
- 9 de mar. de 2017
- 2 min de leitura
O método traz inúmeros benefícios para os pequenos, como a correção dos maus hábitos posturais e a consciência corporal
É fácil perceber o quanto a vida das pessoas está cada vez mais “corrida”, e isso não é diferente para adultos ou crianças, que vivem em um ambiente de plena competição. O resultado disso é o estresse, falta de concentração e má postura. A prática de carregar mochilas pesadas, a postura relaxada na escola e em frente à televisão ou ao computador são fatores que contribuem para que os pequenos adquiram maus hábitos posturais. Para tratar tudo isso, o Pilates pode ser um grande aliado.
Mas quando se fala em Pilates para crianças muitos pais devem pensar que é uma atividade muito puxada para o filho. Acredite, é justamente o contrário. O método só tem a contribuir para o desenvolvimento da criança, de acordo com a fisioterapeuta do Studio Linea Pilates, Paula Chati.
“O Pilates melhora a postura da criança, pois fortalece e alonga a musculatura como um todo; previne os encurtamentos musculares, que são comuns nessa faixa etária; promove um aumento no repertório motor da criança; proporciona o desenvolvimento corporal equilibrado; e desenvolve a consciência e o cuidado com o corpo”.
Segundo a fisioterapeuta, a idade mínima para a criança ingressar no Pilates vai depender da estrutura da aula adotada. as aula para as crianças precisa ter um enfoque lúdico, desafiador e contextualizado, para despertar interesse e comprometimento dos pequenos com as atividades propostas. “Trabalhamos, por exemplo, a postura por meio de associações com objetos, brincadeiras e personagens do universo infantil. O repertório de exercícios também é diferenciado do universo do adulto, uma vez que as crianças realizam grande parte da aula no solo e com uso de acessórios. Dessa forma, conseguimos desenvolver os objetivos propostos”.
Tiago Forti, pai de Ana Júlia, de 10 anos, conta que resolveu colocar a filha no Pilates quando percebeu que sua postura não estava muito boa. “Hoje já faz seis meses que frequentamos juntos as aulas de Pilates e percebo que a consciência corporal de Ana Júlia já melhorou muito, ela já sabe se corrigir sozinho”, relata Tiago. A professora de Ana Júlia conta que ela ingressou no Pilates com uma protrusão de ombros (projetados para frente) e bem encurtado. Após seis meses de aulas já evoluiu bastante.
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